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domingo, 30 de janeiro de 2011

FISIOTERAPIA NA RUPTURA DO TENDÃO DE AQUILES


RUPTURA DO TENDÃO DE AQUILES


O tendão de Aquiles liga o músculo da barriga da perna (gastrocnêmio) ao osso do calcanhar (calcâneo). Os músculos gêmeos ou gastrocnêmios permitem que uma pessoa fique sobre um dos pés, corra, pule, ande normalmente, e que suba e desça escadas.

Uma ruptura do tendão pode ocorrer quando o tendão foi estruturalmente fragilizado por uma tendinite em curso, ou quando um tendão é completamente saudável e submetido a um súbito e inesperado esforço. Como resultado, o tendão rompe. Quando o tendão rompe, muitas vezes as pessoas ouvem um “estalo” na parte de trás do tornozelo. Com a lesão, ocorre dor, inchaço, e perda de função. Uma vez que o músculo não está mais conectado ao osso do calcanhar, a pessoa têm dificuldades em andar normalmente, e para fazer atividades que requerem algum tipo de esforço significativo (como correr, saltar, fazendo levantar o dedo do pé). Não tratado, o tendão muitas vezes não cicatriza, resultando numa incapacidade permanente. A área da ruptura do tendão está frequentemente inchada, e pode realmente haver uma discontinuidade palpável no tendão. O RX, apesar de não mostrar o tendão , revela o calcâneo. Ao fazer o raio-x, o médico verificará se o osso no qual o tendão está inserido (calcâneo), foi lesado. Em alguns casos, o tendão não irá romper, mas em vez disso, ele vai arrancar literalmente um pedaço do osso do calcâneo. Embora isto possa ser reparado, a técnica é diferente de apenas juntar as duas extremidades de um tendão rompido, juntas. Se não tiver o tendão rompido, o paciente pode ter sofrido apenas um estiramento/microruptura do mesmo. Este tipo de lesão resulta com frequência numa tendinite.

TRATAMENTO


As opções de tratamento na ruptura completa do tendão podem incluir cirurgia ou tratamento conservador Fisioterapia. Há vantagens e desvantagens em cada uma e as opções devem ser discutidas com o médico. No PO o fisioterapeuta leva em consideração todas as complicações estabelecidas devida ao procedimento cirúrgico como: Hipotrofia muscular, déficit de mobilidade articular, déficit de controle sensório-motor, alterações na marcha, presença de edema, diminuição de força e trofismo muscular e a dor que pode ou não acompanhar o paciente após a cirurgia

Programa de Reabilitação/Fisioterapia no Pós Operatório

OBJETIVOS:

restituir as propriedades funcionais e proprioceptivas do tendão, dos músculos da perna e do padrão de marcha.


Após a cirurgia o paciente sai imobilizado. Deve-se respeitar o período de segurança de cicatrização tecidual do tendão suturado (6 a 8 semanas) antes de iniciar um trabalho de fortalecimento e flexibilidade.
Durante este período, e se a imobilização for removível, é indispensável o uso de medidas analgésicas e controle de edema (crioterapia, eletroterapia, terapias manuais).
O fisioterapeuta poderá utilizar técnicas de terapia manual passivas para movimentar o tornozelo em flexão plantar e dorsiflexão, a movimentação e a ligeira tração no tendão suturado favorecem o correto alinhamento das fibras de colágeno tornando o tendão mais resistente.
Utilização de eletroterapia auxilia na analgesia, na reorganização do tecido e no cuidado com a cicatriz cirúrgica.
A Hidroterapia pode ser eficaz no início do processo de reabilitação, uma vez que, o paciente não pode realizar a descarga de peso total; o Fisioterapeuta pode trabalhar outros aspectos como condicionamento cardiovascular, redução de dor e edema, ganho de mobilidade articular, força e trofismo muscular.
Passado o período de segurança inicia-se a descarga de peso progressiva e retirada das muletas. Retorno lento e gradual as atividades de vida diárias.
A reabilitação total leva normalmente de 4 a 5 meses, mas este tempo é relativo, cada paciente é único.


Dra Andréa Borges da Silva