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sexta-feira, 25 de junho de 2010

DOR LOMBAR - LOMBALGIA

- relaxamento para coluna lombar

Posicionamentos adequados ao deitar-se





DOR LOMBAR - LOMBALGIA





A coluna vertebral é uma interconexão complexa de nervos, articulações, músculos, tendões e ligamentos, todos esses capazes de causar dor. Nervos longos que se originam na coluna e vão até as pernas e braços podem fazer a dor irradiar para as extremidades. A dor nas costas alguma vezes também ocorre quando não há nenhum problema anatômico aparente. Distensão muscular é a causa mais comum de dor lombar, a qual costuma desaparecer entre duas e seis semanas.
Quando a dor na coluna dura mais de três meses, ou quando há mais dor na perna do que nas costas, geralmente é necessário um diagnóstico mais específico. Há várias causas para a dor na região lombar e pernas: para adultos de menos de 50 anos elas incluem prolapso ou hérnia de disco e doença degenerativa do disco; para pessoas acima de 50 as causas mais comuns são osteoartrite e estenose espinhal.
A intensidade da dor lombar varia muito. Na melhor das hipóteses pode ser uma dor leve e chata, ou uma dor muito intensa e incapacitante, que impede a realização dos afazeres domésticos e profissionais.
A dor é normalmente localizada na porção inferior das costas, podendo ou não irradiar-se para a porção superior, pescoço, coxas ou até para o abdômen. Se uma dor lombar isolada (ou seja, sem outras intercorrências) persistir inalterada em sua intensidade por mais de duas semanas, é conveniente procurar auxílio médico.

TRATAMENTO
Tratamento conservador:

Para lombalgia aguda, um período ultra curto de repouso relativo, inferior a três dias, é geralmente prescrito. Um repouso maior do que este leva ao descondicionamento. Além disso, os estudos realizados não demonstraram benefícios do repouso prolongado.

Fisioterapia:

Pode ser indicada, se realizada por um fisioterapeuta formado, com nível superior. Ele pode orientar o paciente a seguir um programa de exercícios personalizado, que leva em consideração o estado e as necessidades específicas de cada paciente. O fisioterapeuta também pode orientar a respeito da mecânica corporal e das técnicas de alívio de tensão.
Técnicas fisioterápicas que ajudam a reduzir a dor e o espasmo: Calor, gelo, massagem, ultrassom e eletroestimulação.
O programa fisioterápico é incrementado de acordo com as necessidades e capacidade do paciente em realizar as atividades; sendo que a pessoa é encorajada a retornar ao trabalho e a iniciar atividades físicas controladas o mais breve possível.. Assim que a dor aguda passa, o tratamento fica centrado em prevenir que as crises se tornem repetitivas; entra em ação a Fisioterapia Preventiva e os programas de conscientização postural e exercícios para condicionar o sitema músculo esquelético à uma nova forma de movimentar-se: CORRETAMENTE

Acupuntura:

O tratamento não se restringe somente as agulhas, podemos usar a moxa que é um bastão de carvão ou ervas diretamente nos pontos da acupuntura ou também a ventosa. O paciente para realizar o tratamento não necessita ter encaminhamento do médico. O primeiro passo é passar por uma avaliação para o início das sessões. Além da dor lombar e da enxaqueca, o procedimento pode ser utilizado para o alívio da artrite e artrose, insônia, estresse, ansiedade, gastrite, TPM entre outras enfermidades. O procedimento raramente causa dor, já que as agulhas além de terem a espessura de um fio de cabelo, são colocadas em pontos específicos do corpo que fazem o organismo liberar substâncias analgésicas, antiinflamatórias, entre outras.

Medicações: Podem ser recomendadas pelo médico.

DICAS DA FISIOTERAPEUTA :

- Evitar flexão do tronco e uso de cadeiras baixas
- Sentar em cadeira com bom suporte lombar e repouso dos braços
- Não realizar atividade física intensa sem acompanhamento profissional
- Não levantar objetos pesados de qualquer jeito
- Evitar sentar por tempo prolongado; trocar de posição frequentemente
- Evitar torções
- Dorme de barriga para cima? Coloque um rolo de posicionamento ou almofadas embaixo dos joelhos, a coluna permanece relaxada nessa posição;
- Dorme de lado? Utilize sempre um travesseiro entre os joelhos, a coluna fica alinhada;
- Dorme de bruços (barriga para baixo)? Tente mudar este hábito urgente!!!!!sua Coluna Cervical (pescoço) sofre e a Coluna Lombar também, mas enquanto isso coloque um travesseiro embaixo da barriga sob o umbigo, diminui a tensão da curva fisiológica da lombar;

Se você fez movimentos bruscos, sentiu uma“fisgada” e agora está com dor pontual (sem irradiações para a perna) nas costas: deite de barriga para cima, coloque 2 ou mais travesseiros embaixo dos joelhos e aqueça a região com uma bolsinha de água quente, fale com seu médico e peça um relaxante muscular, repouse e aguarde a dor aliviar. Aos poucos movimente os pés, uma perna de cada vez e sente-se na cama,virando-se de lado; é normal que sinta a dor ainda, mas repetindo o procedimento mais vezes em 2 dias a dor deve ceder, caso contrário, procure um traumatologista urgente e converse com um fisioterapeuta para acompanhar seu tratamento físico.

Você fez esforço para erguer algo muito pesado e sentiu que suas costas “travaram”: não conseguiu retornar a posição ereta, sente-se numa cadeira alta, mantenha os pés bem apoiados no chão, recoste-se na cadeira e relaxe por uns instantes, pode colocar uma bolsa quente no local ou uma bolsa com gelo; neste caso você pode utilizar o gelo para relaxar a região também assim como o calor, veja o que agrada mais sua sensibilidade.Após aliviada a dor aguda, oriento que procure o médico para verificar a possibilidade de ter ocorrido uma protusão discal (início de uma hérnia de disco), se isso ocorreu, procure um fisioterapeuta de confiança para conciliar a terapia física com o tratamento medicamentoso.A protusão discal pode ser totalmente revertida com a fisioterapia dependendo do caso!
Imagens:www.dornascostas.com.br

PEQUENAS MUDANÇAS DE HÁBITOS NO DIA –DIA AJUDAM A MANTER A COLUNA SAUDÁVEL E PREVINE A INSTALAÇÃO DE PATOLOGIAS PRECOCES!!

terça-feira, 22 de junho de 2010

HOMENAGEM ÀS AGULHINHAS DE ACUPUNTURA!!


Imagens: by Dreamstime




PIADINHA PARA DESCONTRAIR!
- Olá doutor, eu estou com uma doença, pois não sai como curar!
- Você já tentou acupuntura?
- Ah!! Acupuntura eu não acredito não
- Ah, mais porque?
- Se não o porco-espinho nunca ficaria doente!!!

CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS E O PACIENTE COM CÂNCER II


RECURSOS FISIOTERAPÊUTICOS

A fisioterapia possui um arsenal abrangente de técnicas que complementam os Cuidados Paliativos, tanto na melhora da sintomatologia quanto da qualidade de vida. Entre as principais indicações estão:

Alívio da dor

Dentre as intervenções fisioterapêuticas para a dor a eletroterapia traz resultados rápidos, no entanto traz alívio variável entre os pacientes.
Os métodos de terapia manual podem ser utilizados para complementar o alívio da dor, diminuindo a tensão muscular, melhorando a circulação tecidual e diminuindo a ansiedade do paciente.
Também para diminuição da tensão muscular gerada pela dor, o uso de alongamentos é eficaz e pode ser utilizado com relativa facilidade e baixo custo, sempre que possível com orientação de um fisioterapeuta
As técnicas de relaxamento estão bem envolvidas na prática fisioterapêutica, podendo ser proveitoso otrabalho conjunto com o psicólogo, psiquiatra e o educador físico. Dentre as diversas técnicas cita-se como exemplo as técnicas de terapias manuais, o watsu, o yoga, o relaxamento induzido, o tai-chi-chuan eexercícios físicos.
A atividade física traz vigor e bem-estar a humanos, sendo que a atividade física moderada pode atuar na depressão, ser benéfica para o sistema imunológico e tem sido proposta como aliviadora de estresse emocional.
Em pacientes com diagnóstico de depressão o sistema imune é afetado o que pode influenciar no curso clínico da doença já existente além de possibilitar a ocorrência de doenças oportunistas, diminuindo assim, a qualidade devida destes pacientes.

Atuação nas complicações osteomioarticulares

Pacientes oncológicos têm a Síndrome de Desuso, pelo excesso de descanso e inatividade física, o que pode gerar ou agravar o estado da dor entre outras complicações. A Síndrome do Desuso é composta por
- fraqueza muscular (hipotrofia),
- descondicionamento cardiovascular,
- respiração superficial
- alterações posturais.
A imobilização do sistema músculo-esquelético gera alterações em todos os tipos de tecidos envolvidos, nosmúsculos, nas fibras de colágeno, na junção
miotendinosa, ligamentos e tecido conjuntivo. Os primeiros músculos a serem afetados pelo longo período de repouso são os antigravitacionais e de contração lenta, como o sóleo, eretores da coluna e da cabeça, em seguida são afetados os biarticulares, como gastrocnêmios e reto femoral, e os menos afetados são os de contração rápida.
As mudanças ocorrem em curto período de tempo, e após uma semana de desuso, já aparecem alterações.
Especificamente para os casos de câncer, o desuso pode ser agravado tanto pela quimio ou radioterapia quanto por metástases ósseas, gerando osteopenia e osteoporose. Osteopenia é a causa mais comum de escoliose em adultos após o tratamento de câncer e gera alterações no desenvolvimento ósseo da criança. Além disso, o risco de ocorrer uma fratura secundária ao
câncer deve ser considerado antes de qualquer intervenção terapêutica.
Fraturas patológicas ocorrem entre 8 a 30% em pacientes com metástases, sendo o fêmur o osso mais acometido. A perda da capacidade de andar é freqüente e o tratamento fisioterapêutico deve começar o mais cedo possível para aumentar a funcionalidade e readaptaro cotidiano do paciente, como por exemplo, o treino com a cadeira de rodas.
Exercícios com pesos leves ou moderados para os principais grupos musculares podem ser inseridos, considerando sempre o torque gerado e o estágio que o paciente se encontra. O retorno à atividade gera um processo de regeneração após um período de desuso. Após uma semana, o retículo sarcoplasmático retorna ao normal, aumenta a síntese protéica e o realinhamento das fibras musculares. Atividades com descarga de peso como caminhadas, ciclismo, etc. devem ser inseridas
tanto na fase terapêutica quanto na preventiva. Estes exercícios têm a capacidade de aumentar o estímulo mecânico sobre a articulação o que aumenta a produção de líquido sinovial e aumenta a massa óssea.

Reabilitação de Complicações Linfáticas

A principal complicação linfática originada dos processos oncológicos é o linfedema pós-mastectomia.O linfedema pode ser definido como o acúmulo anormal de líquido rico em proteínas no espaço intersticial decorrente da drenagem linfática deficiente, devido a retirada de nódulos linfáticos axilares juntamente com o câncer ou devido a irradiação terapêutica. O linfedema traz incômodos físicos como diminuição da amplitude de movimento, sobrepeso do membro e assimetria na composição corporal, além disso envolve aspectos emocionais como perda de auto-estima, prejuízo estético e dificuldades para o relacionamento interpessoal e sexual. A fisioterapia tem um papel importante no manejo do linfedema, tanto na prevenção quanto no tratamento. As intervenções com melhor efetividade terapêutica são o uso de bandagens elásticas, a realização de drenagem linfática manual e aparelhos de compressão pneumática. Os métodos são freqüentemente utilizados em conjunto.
Fonte: Revista Brasileira de Cancerologia 2005
Aguardem a etapa III deste artigo sensacional!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS E O PACIENTE COM CÂNCER


CUIDADOS FISIOTERAPÊUTICOS E O PACIENTE COM CÂNCER

Os Cuidados Paliativos adotam uma abordagem humanista e integrada para o tratamento de pacientes sem possibilidade de cura, reduzindo os sintomas e aumentando a qualidade de vida. Para isto necessita-se de uma equipe multiprofissional apta a compreender todas as necessidades físicas, psicológicas e espirituais presentes nestes casos.
A fisioterapia pode trabalhar em caráter preventivo; antecipar possíveis complicações é de responsabilidade de todos os profissionais envolvidos, implementando as medidas preventivas necessárias e aconselhando os pacientes e familiares para evitar sofrimentos desnecessários.
Quando o profissional alerta as possíveis complicações, conseqüentemente o paciente e o familiar estará mais bem preparado para o caso destas ocorrerem. A ocorrência de úlceras de decúbito, infecções, dispnéia ou parada cardiorrespiratória, são alguns exemplos de complicações que se forem deixados para terem seus cuidados decididos na hora em que acontecem podem levar a tomada de decisões equivocadas ou errôneas, além de causar um custo adicional ao tratamento desta complicação.
O benefício a ser buscado é preservar a vida e aliviar os sintomas, dando oportunidade, sempre que possível, para a independência funcional do paciente. é necessário promover um sistema de suporte que ajude o paciente viver mais ativamente possível e sinta-se satisfeito em suas atividades. Manter um caráter superprotetor ao atendimento, impedindo a atividade funcional do paciente ou prolongando a hospitalização, pode ser um fator desencadeante para complicações psicofísicas e diminui o tempo junto aos familiares e amigos. A simples idéia de "fazer" em vez de "ser atendido" dá ao paciente a oportunidade de ser produtivo e facilita os cuidados dos profissionais envolvidos .
A reabilitação é parte integrante dos Cuidados Paliativos porque muitos pacientes oncológicos são
restringidos desnecessariamente até mesmo pelos familiares, quando na verdade são capazes de realizar atividades e ter independência. A reinserção do paciente em suas atividades de vida diária restaura o senso de dignidade e auto-estima. A fisioterapia contribui efetivamente na retomada de atividades da vida diária destes pacientes, direcionando-os a novos objetivos.
Fonte:Revista Brasileira de Cancerologia,2005

Este artigo é maravilhoso e extenso, então resolvi postá-lo aos poucos. Aguarde a continuação!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

FISIOTERAPIA E UROGINECOLOGIA



Fisioterapia na Saúde da Mulher
A Fisioterapia tem evoluído como ciência e cada vez mais, novos métodos e técnicas estão sendo desenvolvidos pelos fisioterapeutas. A fisioterapia na saúde da mulher desenvolve trabalhos preventivos e reabilitadores nas áreas de oncologia mamária, climatério, gestação e pós-parto, dor pélvica crônica e uroginecologia (incontinência urinária e disfunções sexuais), visando a melhoria nas condições físicas da mulher através de programas personalizados e especializados de acordo com suas necessidades.
Uroginecologia – Uma das mais recentes especializações da fisioterapia no Brasil.
A fisioterapia uroginecológica atua no tratamento conservador das disfunções urogenitais, ou seja, mulheres que são acometidas de problemas que envolvem os músculos do assoalho pélvico (músculos que circundam a vagina e o ânus). A organização mundial de saúde (OMS), em consenso, recomenda o tratamento fisioterapêutico em pacientes com incontinência urinária ou prolapso leve como primeiro tratamento, visto que vários estudos têm mostrado a possibilidade desta intervenção evitar ou postergar o processo cirúrgico.
Em relação ao tratamento fisioterapêutico uma avaliação inicial é necessária para a programação do tratamento a ser realizado.
Os recursos que podem ser utilizados são:
CINESIOTERAPIA
– tratamento através de exercícios para aumento de força e elasticidade muscular. Esta técnica contribui para melhora da percepção corporal, ajuste postural e melhora do padrão respiratório.
CONES VAGINAIS – são pesos graduados, de forma e volumes iguais (parecido com tampões), que são inseridos na vagina. A paciente realiza uma contração resistida para não deixá-los escapar e, conseqüentemente, aumenta a força dos músculos do períneo.
ELETROESTIMULAÇÃO – através de correntes elétricas, são realizadas contrações repetidas dos músculos do períneo. A intensidade é ajustada individualmente e os estímulos são delicados e totalmente tolerados pelas pacientes.
Os materiais utilizados são de uso individual, descartáveis ou corretamente desinfetados e esterilizados.
Estudos têm mostrado que a contração voluntária dos músculos do assoalho pélvico inibe reflexamente a excitação parassimpática sobre o detrusor. Tal fato resulta na melhora da urgência miccional e a paciente ganha tempo para caminhar até o toalete, prevenindo a urge-incontinência.
A importância da fisioterapia está cada vez mais reconhecida na área da saúde, tanto nos casos de pós-operatório quanto nos casos em que sua eficiência chega a evitar uma intervenção cirúrgica. A incontinência urinária, que antes era resolvida apenas por cirurgia, hoje tem uma chance a mais através da fisioterapia.


Mulheres em fase de pré menopausa devem conversar com o ginecologista a fim de iniciar tratamento preventivo com relação à incontinência e disfunções do assoalho pélvico. Procure um profissional de fisioterapia, para esclarecer dúvidas, estamos à disposição!!!!!!!!!!!!!!